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Procuro a sombra
e encontro o vazio
do teu rosto a refazer-se
com o silêncio,
como podemos sorrir
ao peso de tanta luz?
Acordo com os pássaros
todos ao meu lado
na metáfora da asa
que me leva ao sul
num raio de mar
a aquecer o sol.
Quando o silencio
se cansa do rosto
alinhas o sorriso
numa caricia urgente,
a mão certa da água.
O rosto do nome,
indeciso na certeza
de se sentir um relâmpago.