Cais da Ribeira
Agora estou perto do núcleo misterioso das coisas como à noite estamos perto do pulsar do coração.
Porque me levaste pelas ruas antigas, pelo percurso dos amantes infelizes? Eu não sou desses caminhos nem desses afagos. Sempre fiquei esquecida em praças vazias, em esquinas acutilantes, em ruas solitárias. Toda a noite caminhei para semear a tua recordação.
Lido aqui