Sempre preferi esta luz a todas as outras
Lamparina
Agora que escurece, impregnam-me
a carne os sucos da memória, essa memória
que, pela sua força unicamente,
a ergue entre os destroços e a alumia
como uma lamparina
onde as lembranças fossem o azeite.
Luís Miguel Nava
Poesia Completa, Publicações D. Quixote, 2002