(ainda) os animais
Matadouro (excerto)
Dancei num matadouro, como se o sangue de todos os animais que à minha volta pendiam degolados fosse o meu. Dancei até que em mim houvesse espaço para um poema de que todas as imagens depois fossem desertando.
Luís Miguel Nava, O Céu Sob as Entranhas, Poesia Completa, Publicações D. Quixote, 2002