Hoje acaba a guitarra portuguesa
Pois é, este verão de 2004 está a levá-los a todos. Não me venham dizer que a morte era esperada. Nunca é. Nem mesmo quando a doença consome durante tempo a mais. Nunca estamos preparados para o luto, e principalmente para a dor de perder quem nos deu tudo. Ainda mais quando esse tudo é da mais fina e pura arte que conheço. Um mestre, dizem. Um companheiro, digo. Que hoje me partiu a guitarra e o coração.