julho 13, 2004

Jorginho


Não sei se são as mãos, ou os olhos, ou as letras. Não pode ser só a melodia.
Não sei se é a memória de uma voz feminina, anos atrás num concerto, que gritava 'Jorginho, faz-me um filho!'. Não pode ser só a música.
Será talvez o estilo errante, apaixonado, de viajante que nunca saiu do seu lugar, de dentro. Será, sem dúvida o crescer junto, ou ao lado, na companhia das mais belas emoções. Na partilha de 'quase' todos os concertos.
E na próxima quarta-feira, dia 21, lá estarei no Beer Deck. Quem precisa de coliseus quando tem um espaço assim para cantar, à altura da tua sede. Logo agora que tu não bebes. Fazemo-lo nós, por ti, e para que a magia de uma noite se prolonge pelo menos até ao dia seguinte.