julho 07, 2004

Poema II

(ou porque não gostava de ser Presidente da República)
para ler de joelhos, mãos entrelaçadas uma na outra em frente ao peito

Nossa Senhora
faz com que decida sem medo
e sem o Ferro ou o Santana
que o Portas siga o Durão
e fique por lá, quietinho.
Guia-me a razão como guiaste
o Scolari e os pés do Maniche.
Tem misericordia da minha familia,
das vestes da minha esposa
e lembra-te das minhas lágrimas.
Recorda que quem vier, virá por bem
e por proveito próprio
que se não for um há-de ser o outro
o que é o mesmo.
Se nada mais for possível
diz-me baixinho ao ouvido:
troco o Santana pelo Santana
ou por nenhum dos dois


com um agradecimento especial à Sofia